@MASTERSTHESIS{ 2009:396956381, title = {A alma espiritual como forma substancial do corpo no ser humano segundo Tomás de Aquino}, year = {2009}, url = "https://tede2.pucsp.br/handle/handle/2125", abstract = "A alma humana, como substancia espiritual, tanto em seu ser como em suas operações, se une ao corpo enquanto forma e, assim, confere ao homem sua vida vegetativa, sensitiva e intelectiva. A alma como ato primeiro faz ser; assim, por esse ato primeiro, o vivente pode exercer seus atos segundos, como as funções vitais e as potencialidades operativas. Mas este principio pelo qual vivemos, sentimos e conhecemos, só se revela por suas operações. Para a alma, se conhecer, assim como as disposições que estão nela, seja por sua essência, ou por seus atos, o homem, enquanto criatura, passa necessariamente pela consciência da realidade material concreta. Entre a tendência espiritualista, que se caracteriza em ver o homem enquanto alma racional e o corpo como cárcere desta, e do outro lado a tendência materialista de ver o homem enquanto corpo, a antropologia tomista concebe o homem como composto de corpo e alma, matéria e espírito. Tomás de Aquino, dentro de uma análise ontológica do real sensível, estabelece a partir da unidade substancial entre o corpo e a alma, a possibilidade de observar o movimento exterior do corpo, como sinais de sua estrutura profunda, onde as sensações, memórias, sentimentos, desejos e pensamentos estão entretecidos e refletidos no modo de agir deste. O ser inteligível envolvido na existência sensível. Através da unidade substancial, o corpo não é sombra, mas espelho da alma, pois ao observá-lo, este reflete seu estado interior. O corpo não é apenas matéria, mas potência para que se transformem as privações em novos atos de ser. Sua unidade não é o fardo do pecado original, mas o mistério da sua redenção", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de São Paulo}, scholl = {Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião}, note = {Ciências da Religião} }